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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

AMIGAS ONTEM, HOJE E SEMPRE!

Roberta, Amanda, eu e Marcela

Roberta, Amanda, Marcela e Meiri (que não está nesta foto) são minhas amigas de longa data. Desde que as meninas entraram na igreja que logo construimos uma grande amizade que perspassou por muitos anos. Neste meio tempo passamos pela mais diversas situações, tivemos perdas, conquistas, casamentos, filhos... Tudo devidamente compartilhado uma com a outra.  

Amo tanto essas meninas que posso dizer que a nossa amizade começou antes mesmo de termos nos conhecidos e que nada, nem ninguém, será capaz de afastar. Mesmo que às vezes estejamos distantes, pelos mais diversos motivos, sempre estaremos, paradoxicalmente, juntas. Meio complicado de entender né? Mas a gente se entende nas nossas doideiras...

Essa foto foi tirada no dia da pantomima (dança + teatro) em homenagem ao pastor da nossa igreja (Pr. Renato). Amanda, a "paisana" como vocês puderam ver, veio somente para nos prestigiar. Modéstia a parte a pantomima ficou linda e, mais uma vez jogando a modéstia pra escanteio, foi um dos melhores trabalhos que fiz/participei.

Fico muito feliz e imensamente agradecida a Deus por poder me expressar na minha plenitude através da dança. Ela (a dança) é minha vida, meu ar, meu chão e meu céu. Voou e caio, deito e levanto-me, morro e vivo pela dança. Obrigado meu Deus, obrigado por sempre me lembrar do quanto posso me expressar por ela, dançar sempre será, para mim, verbo!

P.S. Meninas que saudade de vocês....

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

O FASCÍNIO DA DANÇA

Não há quem não sinta seus olhos se renderem a contemplar uma dança. Os movimentos dos corpos, a leveza das mãos, os olhares que se cruzam e se perdem, os pés.... ahhh os pés..., como mãos que tocam um céu que fazemos o salão se transformar quando dançamos com verdadeiro prazer e sentimento.
Movimentos executados com rapidez e lentidão renunciam a contrariedade que tem entre si, para juntos expressarem como os opostos se atraem e compõe uma equação lirismo e paz.

 
Dançar é uma arte.Dançar é verbo!

OS PASSOS PARA SER UMA BOA DANÇARINA: RESPIRAÇÃO

A respiração deve ser natural. Cabe ao corpo encontrar, ou melhor, reencontrar o ritmo que lhe é próprio. Por que perdemos nosso ritmo respiratório natural? Porque desde a infância, cortamos a respiração quanto temos medo ou nos machucamos. Mais tarde, prendemos a respiração quando tentamos não chorar, não gritar. Acabamos só respirando quando queremos exprimir alívio ou quando “temos tempo”

Respirar superficialmente, irregularmente, torna-se o meio mais eficaz de nos dominarmos, de não termos mais sensações. Uma respiração que não chega a nos oxigenar faz com que o trabalho dos órgãos vá perdendo a velocidade, reduzindo a experiência sensorial e emotiva. segundo Reich, citada por Bertherat, entravamos a livre circulação da energia que passa por todo o nosso corpo ao criarmos “couraças” musculares, zonas rígidas, mortas, que nos encerram como anéis em diferentes níveis do corpo. Para nos defendermos tanto da sensação de angústia quanto de prazer, bloqueamos a circulação da energia. Hoje a circulação de energia em qualquer corpo vivo – animal ou vegetal – é confirmada por provas neurofisiológicas incontestáveis. Ao reprimirmos nossos sentimentos, sensações, bloqueamos a circulação de nossa energia, entravamos o ciclo natural da nossa respiração, provocando os desequilíbrios corporais, ou seja, é nosso corpo quem sofre as conseqüências. É preciso não esquecer que em todo corpo vivo, bem ou mal, circula uma energia e que, ao impedi-la, sofremos, de algum modo as conseqüências. A rigidez do corpo, as limitações que ela nos impõe, não só causam mal-estar, mas chegam a fazer-nos sofrer. Segundo Mèziéres, citada por Bertherat, a respiração não tem que ser educada e sim liberada. Se ela é defeituosa, é porque está sendo travada. E está sendo travada por causas estranhas a função respiratória. O que a entrava é o encolhimento dos músculos posteriores, e o tratamento é o relaxamento desses músculos. O diafragma é um dos músculos que se inserem nas vértebras lombares e contribui para fixar a lordose (Mèziéres, segundo Bertherat, diz para considerar o diafragma como a parede inferior da caixa torácica), seu entortamento influi nas paredes e, inversamente, o entortamento das paredes opõe-se à correção das faces adjacentes. Todos os movimentos que se praticam na ginástica clássica – forçar a inspiração ou empurrar para trás a coluna afim de “abrir” a caixa torácica – só podem agravar o bloqueio do diafragma e a lordose, explica Bertherat. Os movimentos do diafragma agem de dentro, aliados com os músculos mais superficiais das costas, costelas, barriga. Concedendo a esses músculos um pouco de atenção, consegue-se liberar um pouco o diafragma. O relaxamento da cadeia muscular posterior libera a energia bloqueada, fazendo-a fluir no corpo (equilíbrio das energias: yin (anterior) - yang (posterior), ou seja, equilíbrio do corpo anterior (musculatura anterior) e posterior (musculatura posterior), permitindo assim que a respiração volte ao seu ciclo natural e que o corpo reencontre sua unidade, seu equilíbrio, sua totalidade. 

É, portanto nossa energia que confere ao corpo a unidade e, ao mesmo tempo anima todos dos órgãos que também têm movimento. Graças ao perfeito conhecimento do corpo humano, Mèziéres soube compreender e dar provar anatômicas de que nossas fraquezas e desequilíbrios são provenientes da má distribuição de nossa energia e que os bloqueios manifestados na parte anterior do corpo são causados por um excesso de força da musculatura posterior. Ao contrário da ginástica clássica e tradicional que inibe e busca desenvolver os músculos já superdesenvolvidos, o método usa movimentos suaves e precisos que ajudam a soltar os músculos, a liberar uma energia até então desconhecida. “Qualquer distúrbio da capacidade de sentir plenamente o próprio corpo corrói a confiança de si, como também a unidade do sentimento corporal; e cria, ao mesmo tempo, a necessidade de compensação” (Wilhelm Reich)

EXPRESSÃO CORPORAL


CONSCIÊNCIA DO CORPO (CORPORAL)

Para fazer expressão corporal que valha a pena, é preciso antes tomar consciência das repressões corporais e desequilíbrios corporais, ou seja, despertar as sensações corporais reprimidas, adormecidas e reencontrar oe quilíbrio, a unidade. (totalidade corporal) Para isso, pode-se utilizar o método de Françoise Mèziéres. Todo o método trabalha a musculatura posterior do corpo. Os músculos da parte posterior do corpo, desde a planta dos pés, passando pela barriga das pernas, nádegas, costas, nuca, até o alto do crânio são curtos, rígidos e fortes, profundamente contraídos e superdesenvolvidos e, com a sua enorme força, puxam as articulações deformando o corpo de vários modos. A causa de todo o desequilíbrio corporal é o encurtamento e encolhimento da musculatura posterior. 

Esclarecimentos:

1) Os músculos posteriores são mais numerosos e tem mais inserções sobre os ossos do que os anteriores.
2) 97% dos músculos posteriores do corpo são longos, poliarticulares e constituem uma cadeia contínua do alto do crânio à ponta dos pés.
3) Essa cadeia muscular é feita não apenas para assumir parte dos esforços do corpo, mas o modo como está construída determina que o conjunto dos músculos posteriores se comporte como um músculo único. Assim, qualquer ação localizada provoca o encurtamento da cadeia toda.

Além disso, cada vez que você se crispa, se obstina, se bloqueia, se enerva, você enrijece o músculo posterior ou qualquer outro (e, portanto todo o conjunto). É pela ação muscular que você se exprime. E os músculos anteriores do corpo? Tornam-se moles. Porque são antagonistas dos músculos posteriores, que quase sempre agem por eles. Mais numerosos os músculos posteriores assumem o papel principal e só deixam aos músculos anteriores os papéis secundários. É, pois inevitável que o corpo se desequilibre e se deforme.
 
O contexto em que o método de Mèziéres pode situar-se é o oriental. A prancha dos meridianos ou trajetos de energia da medicina chinesa, de força (yang) situa-se na parte posterior do corpo, do crânio até a planta dos pés, e todos os meridianos passivos (yin) na parte anterior. Assim, como no trabalho de Mèziéres, também na medicina chinesa o yang não deve prevalecer sobre o yin, e o corpo deve ser considerado como uma totalidade. Essa visão do corpo, cuja saúde, depende da distribuição equilibrada de energia.

sábado, 2 de julho de 2011

DANÇAR É VERBO


Na dança os movimentos expressivos do corpo identificam a necessidade natural que o ser humano tem de expor seus sentimentos e pensamentos de forma sistematizada ou não, evidenciando o espírito artístico ou simplesmente como forma de lazer.Podemos expressar sentimentos sem pronunciar uma palavra, mas através apenas de simples movimentos de expressão corporal. Na dança,usamos o nosso corpo para manifestar, expandir nossa emoções. Darçar é verbo!

EQUIPE ÁGAPE DE COREOGRAFIA


Esta é a euqipe de dança Ágape! Amo dançar, mas amo mto mais dançar com essas meninas!!!
Então vamos lá. Pra vcs saberem (da esquerda para direita): Carol, Mariane, Jessica, Lays, Eu, Layene, Caruh, Dani e Gabi!!!
Bjokas a todas!!!!

SUCO DO SILÊNCIO


Hoje não quero agito, não quero passear, nem quero conversar com amigos. Hoje estou para passar o dia comigo. Quero um instante de solidão.
            Peço silêncio, quero a luz do abajur comigo. Também serão bem- vindos o vento que ventar a luz que se fizer entrar e o livro que misteriosamente me chamar.
            Por que do Criador somos crias, também me sinto no direito de ser criativa – é minha forma de homenagear a vida. E se hoje lágrimas minha preparam o solo para um crescimento que se aproxima, é por que essa hidratação se faz necessária. É ela quem lubrifica a força que guia (pelo caule verde e comprido) a flor divina.
            Quando o sossego do lado de fora se torna possível a audição do meu reboliço, sinto apressadamente o desejo de apanhar a caneta, abrir o caderno e expulsar os pensamentos. Mas as palavras se atropelam, a mão enfraquece e os minutos passam lentos, por que, há muito, estão engarrafados alguns sentimentos.
            Mas eu não desisto. Enxoto meu ego crítico e improviso. Improviso por que, assim, sinto o Criador falando diretamente comigo.
            Hoje quero explorar os tortos caminhos dos meus sentidos. Mas nessa aventura não quero repressores, nem setas indicando o perigo. Quero tirar as vestes da consciência e mergulhar, nua, e de ponta, para tocar minha emoção e libertá-la da rede onde ela se encontra.
            Hoje quero ser minha melhor amiga, para não ter medo de dividir tudo comigo mesma. Nem o medo, nem a dúvida, nem o desassossego.
            Agora está chovendo, lá fora e aqui dentro. O céu despeja água, e eu sentimentos. Uso só as palavras que conheço, conjugo os verbos como posso e meus porquês estão sempre errados. Por que nunca sei quão são juntos ou separados – (sei que nunca, jamais, deixarei de perguntá-los).
            Pergunto mesmo. Às vezes sorrindo, às vezes lambendo minhas feridas. Pergunto por que quero respostas genuínas, que germinem dentro do peito e, escorram até o papel e voltem a ser sementes – para assim, quem sabe, germinar em outra gente.
            Então, estou aqui, dentro de um desejado silêncio, gotejando sobre o papel o suco do fruto que já foi flor e semente. Me acho, me perco e me encontro.
            A chuva parou, o sol já foi se pôr. Ouço a chave na porta. É o amor (que chegou trazendo sacolas e cabeça cheia). Fechou a porta com delicadeza, passou a mãos pelos meus cabelos e me deu um beijo.
            Chega de silêncio por hoje. Vou ouvir e ver o amor que chegou; rir à toa. Quanto ao suco, meio azedo, meio doce, que fiz há pouco, vou colocar na geladeira e esperar até que fique fresco. Aí sim, talvez o coloque na bandeja e, humildemente, te ofereça.